Talvez você nem lembre mais, mas eu não consigo esquecer.
Talvez tudo tenha passado, e eu não seja mais que uma vírgula na sua história...
E eu nem vi que o ponteiro do relógio girou...
Não ergui meus olhos e não vi o sol se por de novo.
Não vi quando a lua veio prantear a minha janela, e nem quando o orvalho
lavou as nossas flores no jardim...
Meus olhos fechados, ensimesmados e torpes. Que só vêem névoa e cinzas...
Da minha janela aberta para o mar, só me chegam os murmúrios pungentes da areia,
abraçada e abandonada pelas ondas.
Nada mais.
O silêncio terno e triste.
O vazio que deixaste .
E a minha dor depois que partiste.
Céres Felski
Céres Felski
Marcadores: Amor, Céres Felski, Confissões, Prosa Poética, Saudade
2 Comentários:
Sei bem como é virgular por aí...
Saudades...
Dói, né? Grande beijo!
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