Adeus.
Eu tinha que te escrever uma última carta.
Sim, era necessário oficializar o sentimento.
Fundamental que você soubesse ser a última
e assim pudesse finalmente sepultar o nosso amor.
Não que não haja sofrimento,
doeu muito, sabe?
Na verdade ainda dói pra caramba.
Porque ninguém sepulta um grande amor
e sai dançando.
Eu cantarolei, confesso.
Pra disfarçar a dor e o luto.
Tentei fazer piada,
mas não deu.
Eu confesso que a morte do nosso amor
matou um pedaço de mim.
E eu vi meu sentimento ruindo aos poucos
enquanto te via,
a tua cópia pálida e fria,
a tua imagem triste e vazia.
Patético, eu sei,
mas é preciso escrever a última carta.
Me perdoa,
mas sepultei o nosso amor.
a tua imagem triste e vazia.
Patético, eu sei,
mas é preciso escrever a última carta.
Me perdoa,
mas sepultei o nosso amor.
Marcadores: Bipolaridades, Céres Felski, Confissões, Devaneios, Divagações, Literatura Brasileira, Poesia, Prosa Poética, Santa e Bela Catarina, Solidão
2 Comentários:
Uauuu! Lindo
Obrigada, minha querida! grande beijo!
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