quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Entre paredes e versos...









Quantas gargalhadas ecoam pelas paredes
Reverberam entre telhas e caibros
E, exaustas, 
Por fim adormecem 
Sobre o leito amassado
De nossos sonhos?
Quantos suspiros inacabados
Encharcados de suor e saliva
Trôpegos de ilusões
Párias de desejos
Desmaiam silentes sobre
As almofadas e omoplatas?
Ah! Quisera eu,
Louca e sã,
Entre meus cílios
Captar o momento exato
De tua renúncia.
E te volatizar etéreo
Nas entranhas do meu ser
Enquanto me curvo.
Indefinidamente.

Marcadores: , , , , , , ,

7 Comentários:

Às 28 de setembro de 2016 às 16:59 , Anonymous Anônimo disse...

Quanto chão e céu, delicadeza e força, quantos "uaus"!

 
Às 28 de setembro de 2016 às 17:37 , Blogger Tanialis disse...

Que lindo...

 
Às 28 de setembro de 2016 às 17:48 , Blogger Tanialis disse...

Que lindo...

 
Às 28 de setembro de 2016 às 23:40 , Blogger Evandro disse...

absoluto.

 
Às 29 de setembro de 2016 às 12:46 , Blogger Céres Felski disse...

Obrigada, meu amigo! uma honra teu comentário!

 
Às 29 de setembro de 2016 às 12:46 , Blogger Céres Felski disse...

Obrigada pelo carinho, irmã!

 
Às 29 de setembro de 2016 às 12:47 , Blogger Céres Felski disse...

Obrigada, sempre gentil! abraços!

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial