Entre paredes e versos...
Quantas gargalhadas ecoam pelas paredes
Reverberam entre telhas e caibros
E, exaustas,
Por fim adormecem
Sobre o leito amassado
De nossos sonhos?
Quantos suspiros inacabados
Encharcados de suor e saliva
Trôpegos de ilusões
Párias de desejos
Desmaiam silentes sobre
As almofadas e omoplatas?
Ah! Quisera eu,
Louca e sã,
Entre meus cílios
Captar o momento exato
De tua renúncia.
E te volatizar etéreo
Nas entranhas do meu ser
Enquanto me curvo.
Indefinidamente.
Marcadores: Amor, Bipolaridades, Céres Felski, Confissões, Divagações, Itajaí, Poetry, Santa e Bela Catarina
7 Comentários:
Quanto chão e céu, delicadeza e força, quantos "uaus"!
Que lindo...
Que lindo...
absoluto.
Obrigada, meu amigo! uma honra teu comentário!
Obrigada pelo carinho, irmã!
Obrigada, sempre gentil! abraços!
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