domingo, 8 de janeiro de 2017

Por ti...







Perversa...
Sem cerimonia ou pejo
Despe-me de sonhos...
Rasga meus sentidos
Criva em mim seus medos...
E dilacera as amarras
que me protegem...
E me aterroriza
Enquanto me embala...
Me consolando 
Da mais vil das dores...
Ver-te no abraço
de outros tantos braços...
Ouvir teus suspiros...
Redesenhando versos
Enquanto sigo 
a confundir meus passos... 
Cruel.
Nefasta.
Só tua presença infame
que me alimenta a calma.
E teu abjeto nome
Que me instiga
E cala.

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