Soneto
Quantas quimeras passeiam na aurora de teus anos!
Apenas o clamor de tuas insanas e debruçadas pausas...
Ou o furor de teus ousados e até mimados cachos...
E viajante terna de teus pensamentos,
Velo os desvarios por quais teu sorriso aporta!
Sigo destinos sem que haja como,
Transbordando sonhos pela estrada afora...
Trago-te sonhos - mas o que te importa?
Sinto teu cheiro... Bebo tua luz...
Creio-te inteiro e semidescoberto...
Pequeno ser de desvario que acorda!
Sabor tão denso: puro alcaçus...
Valsas solto, em pleno deserto!
(janeiro de 2015)
Marcadores: Amor, Céres Felski, Poesia, Saudade
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