quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Soneto


Quantas quimeras passeiam na aurora de teus anos!
Quantos sorrisos velados e por fim cedidos!
Apenas o clamor de tuas insanas e debruçadas pausas...

Ou o furor de teus ousados e até mimados cachos...

E viajante terna de teus pensamentos,
Velo os desvarios por quais teu sorriso aporta!
Sigo destinos sem que haja como, 
Transbordando sonhos pela estrada afora...

Trago-te sonhos - mas o que te importa?
Sinto teu cheiro... Bebo tua luz...
Creio-te inteiro e semidescoberto...

Pequeno ser de desvario que acorda!
Sabor tão denso: puro alcaçus...
Valsas solto, em pleno deserto!

(janeiro de 2015)

Marcadores: , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial