terça-feira, 23 de maio de 2017

Devaneios...







Por não acreditar nas palavras
Já não digo nada.
Espero que meu silencio te diga
bem como meus gestos vagos...
De que vale meu grito?
Teu coração está surdo...
e teus olhos, cegos, 
se recusam a me ver...
Por isso choro em silencio
e sufoco meus soluços...
E afogo todas as mínimas lembranças.
Embora tenhas tatuado teu nome
em cada suspiro meu...
Mesmo assim, resisto.
Louca!
Finjo não perceber!
Ouso não acreditar!
E assumo, 
diante de teu retrato, 
meu crime confesso: 
ser tua.
Mas tudo bem.
Hoje é domingo de chuva.
Como todos os dias tem sido.





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