Minhas bagagens
Trago meus olhos rasos e transbordantes
medos
incertezas e desatinos.
Trago sorrisos contidos
e pequenas lembranças fragmentadas...
Tenho fé que o destino,
com sua agulha afiada
e sua linha farpada
consiga reconstruir meus pedaços.
Trago partes de ti e de mim
e de todos que passaram
nesta jornada louca da vida.
Já fui santa e louca,
mas me perdi de mim.
Hoje trago apenas os olhos
que se recusam a ver lá fora
por não conseguir ver dentro de mim.
Marcadores: Bipolaridades, Céres Felski, Divagações, Poesia
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